Teoria de tudo

Teoria das cordas é uma forma de descrever todas as forças e toda a matéria. Desde o átomo até a matéria, desde o tempo até o ultimo instante, uma teoria de tudo. São minúsculas partículas de energia vibrantes, a teoria das cordas é dividida em 11 dimensões no espaço.
A teoria das cordas relata que podemos estar vivendo em um universo onde a realidade se encontra com a ficção cientifica, um universo de 11 dimensões, com universos paralelos um ao lado do outro, um universo composto por vibrações de cordas como as de músicas, especifica também que tudo no universo desde a menor partícula até o maior dos astros e mais massivo é composto pelo mesmo ingrediente, minúsculas partículas vibrantes, o universo é como uma grande sinfonia cósmica.
A teoria das cordas ainda esta no seu princípio, porém esta se revelando uma realidade tão estranha quanto bela, todos os cientistas, atualmente, estão em busca da unificação de uma teoria e fórmula que explique tudo no universo em uma equação mestre, e esta busca tem sido incessante por longos períodos da nossa história.
Em 1665 o jovem Isaac Newton, sentado em baixo de uma árvore, viu uma maçã caindo e, com a queda daquela maçã, o jovem revolucionou nossa compreensão sobre o universo em uma proposta audaciosa para seu tempo. A força que puxa a maçã para o solo e a força que mantém a lua em órbita era a mesma. Com uma maçã caída ele conseguiu unificar o céu e a Terra em uma teoria chamada GRAVIDADE (G). Essa foi a primeira força a ser compreendida. Hoje os cientistas não precisam de nada mais do que uma equação de Newton para levar um homem à lua, porém ele não tinha idéia de como a gravidade realmente funcionava na época e da importância que sua teoria teria no futuro.
No inicio do século XX havia um funcionário desconhecido que trabalhava na agência de patentes na Suiça, um jovem que se intrigava com as propriedades da luz, Albert Einstein, aos 26 anos, fez uma descoberta surpreendente: a velocidade da luz é um tipo de limite de velocidade cósmica uma velocidade que nada no universo pode exceder. Entretanto, assim que ele publicou sua idéia, encontrou-se confrontando o pai da gravidade, Isaac Newton.
A teoria de Newton prediz que se o sol sumisse os planetas sairiam imediatamente de suas órbitas agindo instantaneamente a qualquer distância. Einstein encontrou então um grande problema em sua teoria, pois sabia que a luz não viaja instantaneamente, na verdade, demora 8 minutos para que os raios solares viajem 150 milhões de quilômetros até a terra, sendo assim se o sol sumisse iria demorar o mesmo tempo para que chegasse a escuridão na terra, e como ele demonstrou que nada nem mesmo a gravidade pode ser mais rápida que a luz, pelo contrario trabalhando com o tecido espaço tempo ele descreveu que se o sol sumisse o tecido espaço tempo, que era curto, iria criar ondas, assim a terra só sairia de sua orbita assim que chegassem essas ondas. Logo, ele foi além, e calculou que essas ondas de gravidade viajariam na mesma velocidade da luz, a conhecida relatividade geral, ou seja a gravidade nada mais é do que trabalho de curvas na estrutura do espaço tempo.
Por volta de 1850 a eletricidade e o magnetismo chamavam muito a atenção dos cientistas inclusive do James Clerk Maxwell que buscou a unificação das mesmas, usando a matemática para explicar tal fato. Criando 4 nobres equações para unificar essas duas grandezas, o eletromagnetismo. Nosso grande amigo Albert pensou que se unificassem essas duas grandezas, a gravidade e o eletromagnetismo, conseguiria o grande feito, uma fórmula de tudo. Porem, o que ele não sabia é a grande diferença de força superaria sua similaridade. Um exemplo é um corpo caindo de cima de um prédio até o chão, o que impediria esse corpo de arrebentar o solo e ir para o centro da terra? Por mais estranho que seja a resposta é o eletromagnetismo, tudo que podemos ver é composto por átomos, e a camada externa desses átomos é carregada por uma camada elétrica negativa. Então quando esse corpo chegar perto do chão essas cargas elétricas vão se repelir com tanta força que só um pedaço do solo consegue segurar um corpo em queda livre, ou seja, a força eletromagnetismo é bilhões e bilhões de vezes mais forte que a força gravitacional.
Então você se pergunta como a gravidade consegue segurar planetas em sua órbita? A resposta é simples, a gravidade só age bem, pois esta agindo em corpos muito massivos, quando ocorre em pequenas partículas como em átomos a gravidade tem uma força minúscula incrivelmente frágil.
No final dos anos de 1920 físicos criaram a Mecânica Quântica, capaz de explicar o reino microscópico com grande sucesso, no nível atômico e quântico segundo Niels Bohr a incerteza reina, contradizendo o que Einstein disse que tudo no universo é previsível. O melhor que você pode fazer segundo a Mecânica Quântica é prever a possibilidade de algo acontecer.
Em 1930 os cientistas descobriram que a gravidade e o eletromagnetismo não são as únicas forças deste universo. Graças a Mecânica Quântica foi descoberto que no mundo subatômico existem duas grandes forças uma é chamada de Força Nuclear Forte, que funciona como uma espécie de super cola contendo o núcleo de todo átomo ligando prótons e nêutrons. A outra é chamada de Força Nuclear Fraca, que permite que os nêutrons se transformem em prótons, emitindo radiação neste processo.
Em 1945 no dia 16 de julho conhecemos mais sobre a força nuclear forte com a explosão da primeira bomba nuclear da historia ela tinha apenas um metro e meio de diâmetro, porem tinha força de 20 mil toneladas de TNT. Com a explosão, foi liberado a Força Nuclear Forte, o que foi feito, basicamente, foi dividir o núcleo do átomo.
Ninguém consegue prever como a gravidade funciona em nível subatômico, Ninguém consegue colocar a Relatividade Geral e a Mecânica Quântica em um único pacote. Agora com a teoria das cordas os físicos acreditam que conseguiram achar uma fórmula de unir o grande, Relatividade Geral, e o pequeno, Mecânica Quântica. O único problema é como testar a teoria das cordas, pois se não é testado e comprovado, não é ciência, mas sim, filosofia.
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